quinta-feira, 14 de julho de 2011

Avaliação no Ensino Superior

Pensar a educação superior, bem como suas avaliações pressupõe definir os valores e conhecimentos a serem desenvolvidos, entrevendo sua relação com o Projeto Político Institucional.
O aluno do ensino superior traz em suas particularidades marcas de seu ensino de como foram realizadas as avaliações anteriores de sua vida e muitas vezes, deparara-se com práticas avaliativas autoritárias até mesmo nas universidades.
É encontrado no meio acadêmico uma crescente busca dos educadores em realizar uma prática diferenciada de avaliação. Contudo, os caminhos ainda não estão claros.
Entendemos a avaliação como parte integrante e fundamental do processo de ensino e aprendizagem; mas o professor ainda não encontrou meios para lidar com o aluno que obteve resultado (nota ou conceito) insatisfatório. Diante de tal situação o docente precisa certificar-se de que, se a aprendizagem não ocorreu (ainda), pode ter sido por dificuldades em lidar com as idiossincrasias, e verificar se os instrumentos para avaliar foram suficientes para atender aos objetivos propostos.
A avaliação ao longo dos séculos cumpre a sua função de controle, expressando os resultados em conceitos ou notas que deliberam a quantidade e a qualidade daquilo que se buscou atingir em relação aos objetivos propostos.
Deveríamos indagar por que o ensino superior, ainda cumpre esta função reguladora de avaliação?
Em um processo de ensino que priorize a crítica e uma educação transformadora, a ênfase da avaliação estará centrada no processo e não no produto final (nota). Também são priorizadas as relações interpessoais, as trocas mútuas entre docente e discentes. Haverá necessariamente um momento de parada para que se repense, para que se crie, para que sugira e se procure outras formas de avaliar.

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