terça-feira, 29 de junho de 2010

Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades
Faculdade de Educação da Baixada Fluminense
Professor: Ivan Amaro
Alunos: André Tintel, Camila, Flávia Arruda, Gleycon, Luana Arouxa, Lusiete Ferreira, Marciely.

Referência: Nóvoa, Antonio (org.). As organizações escolares em análise. Dom Quixote, Lisboa, Portugal, 1995.

Questão 1: A partir das experiências de vocês façam uma breve descrição/análise das seguintes características:

=> Aspectos Físicos da Escola: Falta de espaço físico para o lazer, mobiliário inadequado e/ou péssimo estado, salas lotadas, edifício escolar precisando de reformas, etc.

=> Aspectos Administrativos: Organização da escola no cotidiano, nas suas normas. Direção eleita por políticos, direção pouco comprometida (direção tomadas de cima para baixo, sem uma participação democrática), número de auxiliares insuficientes; a comunidade só participa nas festas das escolas e nas entrevistas iniciais do ano letivo; tomada de decisão, corpo docente de contratados X concursados, etc.

=> Aspectos Sociais: Há um conflito entre os professores públicos e os auxiliares que são terceirizados. Alguns professores não tinham paciência com alguns alunos. Implementação do projeto político pedagógico de fato. E os pais só eram chamados à escola quando algo saía errado, e nunca para receberem elogio a respeito de seus filhos. Relação entre alunos; relação entre alunos e professores; relação entre corpo docente.

Questão 2: Apresente duas (2) sugestões exeqüíveis para desenvolver cada uma das características da escola eficaz (p. 26-28)

Autonomia da escola

- Escola pensa em formas de avaliação para complementar a sugerida pela Secretaria de Educação;
- Tomadas de decisões próprias, bem argumentadas;
- Projetos de encontro de ex- alunos;
- Criação de grupos de teatro com intuito de se tornarem tradicionais.

Liderança organizacional

- Criação de grêmios escolares com eleições democráticas aberta para todos, com participação nas decisões direcionais;
- Seleção diária de um ajudante do professor e designação de um aluno para ser monitor de disciplina bimestralmente.

Articulação curricular

- Permitir ao aluno planejar a sua própria avaliação;
- Promover debates interdisciplinares;
- Trabalhar através de projetos;
- Usar métodos de avaliação bimestral de forma variada, como por exemplo, só prova, só trabalho e etc;
- Desenvolvimento de aulas pratica de campo com avaliações orais de diferentes assuntos abordados durante o ano letivo, como exemplo aulas de historia em museus.

Otimização do tempo

- Utilização de diferentes recursos na sala de aula;
- Elaborar um planejamento exeqüível para melhor disseminação do conteúdo a ser abordado;
- Compactação da matéria com melhores planejamentos de aula;
- Diminuição do envolvimento burocrático do aluno com o sistema educacional, exemplo, conselhos de classes.

Estabilidade profissional

- Deixar o professor em sala, onde o mesmo mais gosta de atuar, ex.: educação infantil.
- Valorização do salário do educador para que não se precise trabalhar em mais de um lugar.
- Oferecimento de benefícios como cursos e programas para a família do profissional o que atrairia ele para um só trabalho.

Formação do pessoal

- Aumento de salário para funcionários voluntários e aprovados por cursos realizados;
- Palestras de conscientização profissional com uso de exemplos de problemas e melhorias.

Participação dos pais

- Programas com os já existentes no Brasil de amigos da escola;
- Além de propagandas incentivadoras a nível regional e nacional de incentivo dessa pratica familiar.

Reconhecimento público

- Divulgação dos trabalhos que a escola faz/desenvolve;
- Publicar num mural, criação de um blog, criar uma rádio comunitária, um jornalzinho;
- A busca por melhorias com a conscientização de todos, traz por si só o reconhecimento público e acaba tornando assim a instituição em uma referencia.
- Uma busca maior e constante sempre de transparência de ideologia da instituição.

Apoio das autoridades

- Promover eventos convidando autoridades para conhecer o trabalho da escola e suas necessidades educacionais.
- Disponibilizar apoio as autoridades sempre que possível, buscando assim uma maior integração com todas.


Questão 3: Reflita sobre os elementos da cultura organizacional das escolas com base na sua experiência.

Minha reflexão foi pautada na minha pequena experiência numa instituição pública, onde fui estagiária por nove meses, e também a partir da minha experiência como aluna da rede municipal do RJ.
Na instituição onde fui aluna, por ser muito pequena, não consegui identificar a cultura organizacional. Já na instituição onde trabalhei como estagiária, os elementos da cultura organizacional eram/são demarcados negativamente, seja na zona de invisibilidade como na zona de visibilidade.
Na zona de invisibilidade, os valores, as crenças e as ideologias, apesar de serem considerados elementos chaves no processo de institucionalização das mudanças organizacionais eram pouco exploradas, pois as ações sociais eram o que menos importavam. Até porque as crenças estavam cristalizadas numa visão determinista.
E na zona de visibilidade apesar da instituição possuir um planejamento político e pedagógico, alguns profissionais não seguiam o projeto. Um exemplo disso era a má utilização da sala de vídeo da instituição, que era utilizada sem nenhum planejamento, apenas para “tampar buraco”.

Questão 4: Relacione as três áreas de intervenção (Escolar, Pedagógica, Profissional) com o cotidiano da escola.

É importante ressaltar que o meio escolar tem que ser encarado como uma comunidade educativa para os pais e a comunidade poder atuar como avaliadores da instituição e dos projetos educativos oferecidos, e para haver a participação de outros profissionais como psicólogos e assistentes sociais que estão relacionados à área pedagógica, já que estes possuem a capacidade de analisar o aluno, orientar os professores em seus projetos, na relação educativa professor-aluno e proporcionar um processo educativo multidisciplinar. Em relação ao profissional podemos perceber que esse trabalho conjunto faz com que o docente entenda melhor o aluno e a realidade da escola. Portanto, para que a escola proporcione qualidade em seu ensino e desenvolva a democracia é necessário que haja um trabalho conjunto, visto que os pais e a comunidade possuem a legitimidade social, política e os professores juntamente com os outros funcionários possuem a legitimidade técnica e cientifica.


Questão 5: Escreva uma reflexão sobre a relevância da avaliação das escolas (auto-análise) para o sucesso da educação.

A auto-análise de uma escola é de suma importância, tanto para os alunos quanto para o corpo docente e funcionários.
Para que os alunos possam ter um bom desempenho, é imprescindível que o organismo (escola) esteja funcionando bem. E para que isso se torne possível, é preciso que se faça uma auto-análise. É como se fosse olhar-se no espelho para ver se está tudo bem, se está tudo em seu devido lugar, ou melhor dizendo, seria como fazer um raio x para poder detectar tudo que há de errado e verificar o que pode ser mudado para melhorar a escola no seu todo.
Começando pela parte física, o prédio onde funciona a escola e seus móveis e utensílios, devem estar em perfeito estado de manutenção, os funcionários trabalhando satisfeitos e com eficácia, e por fim, os professores, atuando com comprometimento, sendo reflexivos quanto ao conteúdo usado em sala de aula e com o individualismo de cada aluno (cada aluno carece de um tratamento único), cada indivíduo é diferente do outro, portanto, não se deve tratar alunos como se fossem um rebanho de gado ou coisa parecida.
E esta auto-análise deve partir não só da diretoria e sim de todos que compõem a engrenagem que faz movimentar a instituição de ensino.

Questão 6: Reflita sobre as categorias da avaliação institucional e sobre as funções e critérios da avaliação.

A avaliação institucional consiste na organização e controle interno da instituição, seu aspecto principal visa o acompanhamento do desenvolvimento do projeto na escola. Porém, é possível que se promovam processos de avaliação com intuito de gerar um controle da instituição e suas organizações. Esta situação se torna necessária quando ocorrem conflitos na instituição. A avaliação de ordem institucional atua no âmbito escolar, atendendo assim, as necessidades de organização do ensino.
Seus critérios de avaliação estão associados a produção de conhecimentos, em que um professor ou um técnico a conduz, utilizando se de dispositivos de ação permanente, operatória , participativa e coletiva .Associado também na pratica institucional, onde quem conduz este processo é a direção e a gestão escolar, com intuito de implementar na instituição dispositivos de regulação institucional, além de acrescentar em seu sistema inovações educacionais acompanhando os projetos.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

FAZER A PONTE (Resumo)

Uma escola sem muros

A escola da Ponte é uma escola de área aberta construída por vontade dos professores, um edifício-escola que permite o desenvolvimento de uma Pedagogia orientada para uma práxis social de integração do meio na escola e da escola na vida, aliando o saber ao saber fazer. Seu horário de ensino é integral o que evita fracturas na organização do trabalho, porque não há necessidade de partilhar o espaço com grupos diferentes e lógicas de funcionamento também diferentes.
Foi abolida ou se atenuou os efeitos do mecanismo de aprovação/ reprovação, por não encontrar o sentido em uma escola em que se procura que tudo se conjugue para proporcionar uma programação flexível adequada ao progresso dos alunos ao longo do ciclo de estudo e, desde logo, uma perfeita correspondência entre progressão e progresso.
A vivência na comunidade escolar tem um caráter formativo, veiculador de valores sócias e de normas por todos assumidas e elaboradas com a participação de todos.
Na Ponte, vive-se, cultiva-se a delicadeza no trato, suavidade na voz, a afabilidade para com o colega, a disponibilidade, a atenção ao outro, a capacidade de expor e de se expor. A interajuda permanente acontece em todo o sistema de relações, a partir do exemplo dado pelo trabalho em equipe dos professores.

Repensando a escola

Na escola Pontes existem regras que são debatidas um exemplo é o quadro de direitos e deveres regulam todo o sistema de relações, mas é proposto, debatido e aprovado pela Assembléia da Escola, no início de cada ano letivo.
A organização de meios e a gestão do bem-estar são de responsabilidades coletivas, de acordo com categorias de tarefas aquém se dá o nome de responsabilidades. O cumprimento das tarefas incumbe a grupos de aluno, como por exemplo, o grupo de murais, o grupo do recreio bom, o dos responsáveis pelo material comum. De 15 em 15 dias, todos os grupos apresentam relatório com tudo o que fizeram da sua responsabilidade, durante esse tempo.
Essa escola não pode ser ainda considerada escola inclusiva, a Ponte tende para a inclusão e, neste sentido, o trabalho em grupo heterogêneo assume um papel preponderante.
O plano de estudo é o mesmo para todos os alunos, mas há adaptações no currículo de cada um, em função das suas necessidades e capacidades, nomeadamente, no nível de iniciação e no da transição. No início do dia cada aluno define o seu plano individual, que consiste em um registro de intenções sobre o que quer aprender durante o dia.
A avaliação das aprendizagens é feita quando o aluno se sente preparado para o efeito. Comunica o que aprendeu e faz prova só quando quer, quando sente que é capaz. Os professores agem como persuasores mais ou menos democráticos...
A liberdade é mitigada ainda mais pela necessidade de prestação de contas do que se faz. Com o ideal da escola que diz se cada um agisse isolado, onde estaria a idéia de projeto, onde estaria a escola? Todos convergem para os mesmo objetivos gerais, se não haveria diferentes e indiferentes escolas dentro de uma mesma escola, na Ponte, não estando os alunos divididos por turmas, os professores são professores de todos os alunos e não estão destinados a um único espaço, a um único grupo de alunos.
Ninguém tem um lugar fixo para brincar, trabalhar e aprender. Nem os professores, nem os alunos. Embora haja um horário de referencia para alunos e professores, estes não olham para o relógio, quando o que é preciso fazer-se tem de ser feito.
O rompimento com a organização tradicional da escola teve conseqüências também quanto ao repensar do serviço docente. Todos os professores da atual equipe tinham trabalhado, anteriormente, sozinhos e com turmas de 30 ou mais alunos. Todos tinham passado anos esforçados, fazendo o seu melhor dentro do que era possível, orientados por planos de aula concebidos para um hipotético aluno médio, queixando-se de não terem tempo para dar o programa.

Em nome da autonomia e da solidariedade

Na escola da Ponte, as crianças são tratadas como crianças e não como alunos. As crianças explicam o porquê de tudo o que fazem de tudo o que vive.
Na linha de Dewey, pretendeu-se centrar a aprendizagem nos interesses da criança, fomentar métodos de pesquisa e de resolução de problemas. Mas a seleção e tratamento de informação não promovem, por si só, o acesso ao conhecimento. É necessário utilizar estratégias que permitam transformar a informação em conhecimento.
As crianças desenvolvem estruturas cognitivas em um aprender, fazendo indissociável de um aprender a aprender. O aprender está relacionado com fatores emocionais e motivacionais que podem conduzir a um sentimento de realização pessoal. Considerando que a criança tem um papel ativo no ato de aprender.
Implicada em uma aprendizagem por descoberta, o professor é alguém que ajuda a resolver problemas, que estimula as crianças, que confia nas suas potencialidades. O exercício da descoberta e a aprendizagem critica permitem que o aluno aprenda a heurística da descoberta e racionalize os seus processos cognitivos, aumentando a sua autoconfiança e ascendendo em níveis elevados de autonomia. O valor da autonomia encontra a sua expressão máxima nas atividades realizadas pelas crianças.
Entre os princípios defendidos no projeto, avulta o da significação epistemológica, traduzida na construção de um conhecimento do senso comum – de que a criança é portadora à chegada à escola – e o conhecimento científico que subjaz a qualquer área cientifica.
Pela assunção do princípio da gradualidade se reconhece a necessidade da organização das atividades em uma perspectiva seqüencial e a progressiva passagem da aprendizagem dirigida pelos professores para uma aprendizagem autônoma, onde o aluno assume o papel principal na construção do conhecimento.







Memórias

Nada foi inventado na Escola da Ponte. Em um longo processo de 25 anos, os problemas geraram interrogações, as interrogações conduziram à busca de soluções. O projeto da Escola da Ponte está sempre incompleto, sempre a recomeçar.
Um projeto de escola democrática é um ato coletivo. O sucesso dos alunos depende da solidariedade exercida no seio de equipes educativas, a qual facilita a compreensão e a resolução de problemas comuns. Por isso, os professores têm um papel fundamental no atendimento aos pais. Este atendimento processa-se a qualquer hora de qualquer dia.
Quanto ao ciclo escolar a Escola da Ponte enfrentou problema junto ao Ministério da Educação que se decidiu pela transformação da escola de 1° ciclo em uma escola básica integrada (EBI 1,2,3 da Ponte), a partir do ano letivo de 2001/2002.
A associação de pais também é um parceiro indispensável. Garante o funcionamento da cantina, a realização de atividades de férias para as crianças, a aquisição de equipamentos essenciais ao desenvolvimento do projeto, mas é, sobretudo, um interlocutor sempre disponível.

Ricos e fragilidades

Do observatório da Ponte, vimos o trabalho de equipes de professores construídos ao longo de muitos anos serem destruído em escassos dias por outros que, por não estarem atentos à necessidade de elaboração da sua cultura pessoal e profissional, se mantinham cativos de uma cultura de funcionário público.
A transição entre equipes de professores, só foi possível porque os novos professores foram colocados na escola em regime de destacamento e por deliberação própria, sabendo que projeto estava a tomar em suas mãos. Só deste modo foi possível não desperdiçar 20 anos de um trabalho considerado inovador, o que poderia ter sucedido quando da aposentadoria dos seus primeiros autores.
A seleção dos candidatos é feita em função da sua adesão a um projeto. E a estabilidade requerida por verdadeiros projetos pode ser garantida pelo caráter plurianual das colocações e por uma afetiva avaliação de desempenho dos professores.
Um dos riscos que o projeto corre é se o ninho de inovação e mudança, construído à custa da dedicação e sacrifício, vão permanecer dependentes de precários destacamentos, ou a escola continuarão exposta às vicissitudes de concursos de colocação aleatórios. Outro risco advém das fragilidades da formação (inicial e não inicial) que ainda se faz.
Tendem a serem ignorados os efeitos secundários das práticas tradicionais, tão injustas como inadequadas tão avessas às transformações sociais como geradoras de exclusão escolar e social.










É necessário e, em muitos casos, urgente desenvolver processos de reajustamento profissional a novos objetivos e novas tarefas dos professores recém-integrados na carreira. O professor recém-formado é atirado, sem recursos, para o isolamento de uma sala que tem dentro um grupo de crianças. Os primeiros dias são decisivos para a instalação de rotinas que resolvem a crise inicial. O professor evoca modelos da sua experiência como aluno passa a exercer um apertado controle e uma estruturação de trabalho que anula qualquer exercício de autonomia discente anulando a sua própria autonomia, recorre ao manual que anula o professor, utiliza testes que anulam qualquer resquício de avaliação alinhada com a aprendizagem e a diversificação de processos, procura créditos que anulam a procura da formação necessária. Nos dois últimos anos, a experiência do estágio de formação contínua permitiu a criação de redes de colaboração entre professores e escola.


Disseminar ou contaminar?


A Escola da Ponte foi objetivo de múltiplas investigações, matérias para teses, artigos e livros. A Escola da Ponte apenas mostrou que há utopias realizáveis.
A Ponte é, como qualquer outro, um lugar de chegar, de ficar e de partir. Um lugar onde deliberada e intencionalmente se chega para (com outros!) fazer crianças mais felizes.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Entrevista sobre Ensino Integral - parte 4

Entrevista sobre Ensino Integral - parte 3

Entrevista sobre Ensino Integral- parte 2

Entrevista sobre Ensino Integral - parte 1

Para o aumento da carga horária no ensino fundamental

Um possível aumento da carga horária no ensino fundamental das escolas brasileiras se faz necessário com uma reforma de estrutura. Já que com a atual jornada de ensino, as escolas públicas já passam por muitas dificuldades, problemas que só iriam agravar com a ampliação para o tempo integral de ensino, sendo maiores as responsabilidades na educação dos alunos. Esse ideal de aumento poderia até ser uma boa opção se no Brasil os governantes investissem mais em educação com propósitos focados para esse projeto.
Como já se é observado em países desenvolvidos, que visam além da educação de base uma inclusão de atividades culturais, esportivas e de lazer.
O que se observa no Brasil com relação ao aumento da carga horária é evitar que crianças e adolescentes entrem na marginalização, além de disponibilizar para os pais mais tempo para o trabalho, sem levar em conta a convivência social, ou até mesmo o convívio com familiares e outros aspectos de cidadania que iriam ajudar no desenvolvimento dessas crianças e adolescentes.
Além disso, no Brasil, se verifica uma deficiência muito grande na formação de professores, trazendo assim maiores problemas se a jornada integral fosse adotada nas escolas de ensino fundamental. A responsabilidade de um educador não pode se limita só em ensinar a matéria escolar ao aluno, mas também de entender o seu convívio social.
É grande a dificuldade de ampliação das funções escolares por conta da falta de planejamento de ensino, observada pela situação social em que vivemos e na precariedade do sistema educacional público. A escola com objetivo de participar da formação educativa da vida dos alunos, nem sempre tem conseguido realizar essa função.
A crise dos ideais da modernidade tem atingido a vida escolar de crianças e adolescentes. Por exemplo, uma boa educação escolar te que obrigatoriamente oferece boas oportunidades na área de trabalho, que é uma das principais virtudes da modernidade. Mostrando-nos um dos maiores fracassos educacional levando um País a ter grandes problemas, de desigualdade social.
Com uma experiência mais informativa a escola pode influenciar de forma humana na vida dos alunos, podendo ajudá-los na convivência com o restante do mundo, nas comunicações com outras pessoas e até mesmo a da própria escola.
A principal função da escola é sem duvida uma intensificação das relações pessoais, comunitárias e educacionais, tendo como sua base à ligação escola e mundo no qual vivemos, com isso poderemos observar uma dimensão mais política. A escola como espaço pedagógico nos mostra a postura que devemos tomar para conviver com a sociedade.