3 - Globalização e o jogo das identidades
No mundo contemporâneo onde se tem uma globalização de negócios com relacionamentos internacionais é produzida não só mercadorias, mas junto com elas uma heterogeneidade cultural com identidades contraditórias, que são “continuamente deslocadas”.
Sendo assim não se pode pensar mais em um sujeito portador de referenciais culturais unificados, permanentes e complexos.
A convivência de diferentes expressões culturais, tem estimulado movimentos de afirmações da identidade cultural de alguns grupos, provocando também desestabilização e fragmentação de códigos culturais.
Isso ocorre segundo Hall(1997) a cinco grandes mudanças nas ciências humanas. A concepção materialista de mundo social e de sujeito histórico de Mark; A descoberta do inconsciente por Freud e seus seguidores; O trabalho da lingüística desenvolvido por Saussure e pelos modernos filósofos da linguagem na perspectiva de aprender a língua como um sistema social, um artefato cultural que não se reduz a uma autoria individual sendo o terceiro; A quarta mudança diz respeito à própria concepção de poder está presente no trabalho do filósofo Michel Foucaull; E o surgimento do feminismo.
Com uma grande responsabilidade na uniformização da imagem, do consumo, para a população com padrões pré-estabelecidos por empresas multi-nacionais. Observando-se assim ao fim das culturas nacionais e das expressões locais.
Em conjunto com esses fatos se tem Países que estão sentindo-se ameaçados pela desintegração da “cultura nacional”, ainda se tem países periféricos, sentindo-se à margem do processo de globalização ou resistindo a ele, fazendo ressurgir movimentos particularistas que contradizem o processo de globalização e de homogeneização cultural.
Com isso neste cenário onde convivem em confronto de interesses e busca de reconhecimento cultural, acaba dando lugar a um verdadeiro jogo de identidades resultando de uma cultura contemporânea, sincreticamente produzida. Toda essa variável de informações, vão constituindo sujeitos diferenciados, com seus interesses, tradições familiares, culturais locais e nacionais, marcadas e moldadas por um mundo sem fronteiras dos meios de comunicação, do capital especulativo, da produção de bens e serviços e fortemente segregado entre os que tentam usar dos direitos básicos da cidadania.
AVALIAÇÃO
Há 13 anos
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